Chocolate, Saúde e Bem-estar
O chocolate contém um tipo de gordura que, ao contrário da maioria das gorduras saturadas, não eleva o colesterol. Além disso, ele possui diversos antioxidantes (mais presentes no chocolate amargo) que atuam contra os radicais livres, prevenindo o envelhecimento e ajudando a diminuir o LDL (o Colesterol "ruim"), diminuindo os riscos de doenças cardíacas. O chocolate também contém vitaminas (A, B, C, D e E) e minerais, como ferro, fósforo e magnésio (um nutriente essencial para a saúde dos ossos e dentes). Assim pode-se dizer que o chocolate faz bem para a saúde.
Agora a parte não tão boa. Embora contenha nutrientes e substâncias antioxidantes, que trazem benefícios ao nosso corpo, o chocolate é um alimento rico em gorduras e carboidratos, o que confere a ele um alto valor calórico. Ou seja, se comer muito chocolate, pode ocorrer um acúmulo de gordura corporal, então coma com moderação. O chocolate ao leite e principalment o chocolate branco são menos recomendados devido as gorduras do leite (saturadas). Não existe uma quantidade ideal para consumo diário, mas alguns médicos e nutricionistas indicam que devemos consumir apenas 1 ou 2 porções de doces (incluindo açúcar) por dia: 1 porção de doce corresponde a 20g de chocolate ao leite OU 2 bombons pequenos OU 1 bombom com recheio de amendoim OU 1 trufa média (30g). Para os chocólatras o importante é não ultrapassar o limite diário de 50g, devido ao altos teores de açúcar e gordura.
Outra dúvida recorrente de quem não vive sem um chocolate é qual engorda menos, o diet ou o light. O principal é ter em mente que qualquer um em excesso engorda. O chocolate diet não contém açúcar, sendo recomendado para diabéticos. Mas as gorduras encontradas nele continuam lá. Já o chocolate light apresenta uma redução de pelo menos 25% nas suas calorias e/ou nutrientes, mas não quer dizer que não engorda se consumido em excesso.
Sempre ouvimos dizer que chocolate dá espinha, mas não existe comprovação científica para isso. Por sua conhecida capacidade antioxidante, o chocolate tem sido utilizado em tratamentos de estética, mas também não existe comprovação de seu efeito benéfico.
Outro mito é o do chocolate causar dependência. O que pode acontecer é que devido à sensação de prazer proporcionada por seu sabor e pela liberação de substâncias estimulantes como a serotonina, a teobromina e a cafeína, o chocolate pode causar uma certa dependência psicológica. Assim, seu consumo pode se tornar habitual por pessoas ansiosas ou depressivas, que consomem chocolate na tentativa de “compensar” o stress, o cansaço, a depressão, e outros sentimentos desagradáveis.
Um pedaço de chocolate tem proteínas, vitaminas A, B, C, D e E e sais minerais fundamentais para a nossa saúde, como o ferro e o fósforo. É um alimento rico em flavonoides, uma substância que é antioxidante. Isso quer dizer que ela combate a oxidação das células e seu envelhecimento. Quanto mais amargo o chocolate, mais flavonoides ele possui. O chocolate libera endorfina e serotonina no organismo. Ambos são hormônios que causam sensação de bem-estar. Além disso o chocolate é rico em carboidratos, que são fontes de energia. Os vários tipos de chocolate que conhecemos e consumimos atualmente possuem diferentes benefícios e malefícios, assim como valores energéticos que dependem de sua composição. Apesar de saboroso, chocolate deve ser consumido com moderação, como qualquer outro alimento. Grandes quantidades podem piorar até a saúde cardiovascular, e causar problemas futuros no organismo.
Conheça os tipos de chocolate e seus prós e contras
Conheça os tipos de chocolate e seus prós e contras
O chocolate ao leite, ao contrário do chocolate branco, possui menos gordura hidrogenada e mais cacau, por isso é menos calórico. Se for o seu preferido e você consumir muito, dê preferência aos produtos puros, ou seja, sem adição de nozes, castanhas, cremes ou outros componentes que acrescentam gordura ao chocolate.
Existe uma substância antioxidante na semente do cacau chamada flavóide. Ela age como um protetor cardiovascular natural, pois reduzem a oxidação do LDL, o chamado colesterol ruim. Como os chocolates amargos tendem a ter quantidades mais signifcativas, principalmente aqueles com mais de 70% de cacau. Claro que você não vai sari comendo chocolate amargo sem moderação. Segundo os nutricionistas, dois quadradinhos por dia são suficientes para receber os benefícios antioxidantes.
Muitos especialistas em chocolate não consideram o chocolate branco como um "verdadeiro chocolate". O chocolate branco é produzido a partir da manteiga de cacau e por isso não contém nenhum antioxidante. Ele não contém o licor de chocolate, uma fermentação não alcoólica do cacau que é a peça chave na composição dos outros chocolates, mas muita gente prefere o chocolate branco por causa de seu sabor distinto. Mas fique sabendo que ele não apresenta nenhuma propriedade benéfica em sua composição.
Geralmente o chocolate diet é indicado para diabéticos, pois o açúcar é substituído por adoçantes. Por isso acaba sendo também consumido por quem quer cortar algumas calorias. Só tem um probleminha aí: o uso de adoçantes modifica a textura do alimento e os fabricantes acabam adicionando mais gordura para que o produto fique similar ao chocolate normal. Assim, o valor calórico pode até ultrapassar em alguns casos o do chocolate convencional. Cheque sempre o rótulo dos produtos para verificar os valores nutricionais.
Os produtos light têm como tendência a redução de algum componente nutricional, o que leva à redução geral de calorias do produto. Não confunda com produtos diet, que trocam açúcar por adoçante. Como sempre, confira o rótulo dos produtos para checar seus valores nutricionais e veja se o chocolate em questão se encaixa nas suas necessidades, seja dieta ou redução de calorias.
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